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Reinaldo Azevedo

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“Era para defender o Islã”, diz um dos terroristas de Boston

Na VEJA.com: Internado em um hospital de Boston com ferimentos graves, Dzhokhar Tsarnaev pode ter começado na noite desta segunda-feira a esclarecer o que teria levado ele e o irmão Tamerlan, morto durante a operação policial de captura dos dois, a cometer o atentado na maratona de Boston na semana passada. Interrogado por investigadores federais, […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 06h25 - Publicado em 23 abr 2013, 08h46

Na VEJA.com:
Internado em um hospital de Boston com ferimentos graves, Dzhokhar Tsarnaev pode ter começado na noite desta segunda-feira a esclarecer o que teria levado ele e o irmão Tamerlan, morto durante a operação policial de captura dos dois, a cometer o atentado na maratona de Boston na semana passada. Interrogado por investigadores federais, Dzhokhar afirmou que ele e o irmão agiram sozinhos, sem ajuda de grupos terroristas internacionais, aprenderam a construir bombas por meio da internet e foram motivados por fervor religioso. O relato é das redes de televisão americanas CNN e NBC, que citam fontes do governo.

O irmão queria defender o Islã de ataques, afirmou Dzhokhar de acordo com a CNN – os dois seguem a religião islâmica e teriam adotado visões radicais. Tamerlan, o irmão mais velho morto, planejou tudo, segundo Dzhokhar. Com dificuldades para falar devido a um ferimento na garganta que também afetou a língua, o jovem responde às questões por escrito ou com movimentos da cabeça, esclarecem os investigadores ouvidos pela NBC.

Nesta segunda, ele passou de suspeito a acusado dos ataques após ter sido indiciado por utilizar armas de destruição em massa. Aos 19 anos, poderá ser condenado à morte se for considerado culpado, anunciou o Departamento de Justiça dos Estados Unidos. Mas, como é cidadão americano, será julgado em um tribunal civil, afirmou o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney.

A juíza federal Marianne B. Bowler compareceu ao hospital onde Tsarnaev está internado em estado grave para indiciá-lo por “uso e complô de utilização de uma arma de destruição em massa contra pessoas e bens dos Estados Unidos, resultando na morte de três pessoas e ferimentos em mais de 200”. Ele também foi indiciado por “destruição voluntária de bens com artefato explosivo”, segundo um comunicado do Departamento de Justiça.

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No entanto, ele não será tratado como combatente inimigo, como defendem alguns republicanos, disse o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, segundo o qual é “contra a lei” aplicar esse status quando se trata de cidadãos americanos. Tsarnaev, natural da Chechênia, conseguiu a cidadania americana em 11 de setembro de 2012.

“Vamos processar este terrorista através de nosso sistema de justiça civil”, disse Carney durante sua entrevista coletiva diária. O porta-voz lembrou que, desde os atentados de 11 de setembro de 2001, “a justiça federal foi usada para condenar e prender centenas de terroristas”.

“O julgamento de Tsarnaev em um tribunal civil é a forma apropriada de atuar”, opinou Carney. “Quando se trata de cidadãos dos Estados Unidos é contra a lei levá-los para comissões militares”, justificou. A primeira audiência foi marcada para o dia 30 de maio, informou a procuradoria federal. Ainda não se sabe se o rapaz estará presente.

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