Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana

Radar

Por Gustavo Maia (interino) Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Notas exclusivas sobre política, negócios e entretenimento. Com Gustavo Maia, Nicholas Shores e Pedro Pupulim. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

Vencendo ou não, bolsonarismo já atingiu seu principal objetivo no Senado

Ao revelar-se viável, candidatura de Rogério Marinho fez o golpismo voltar a sonhar com as velhas e vergonhosas bandeiras de confronto institucional

Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 1 fev 2023, 12h10 - Publicado em 1 fev 2023, 06h01
  • Seguir materia Seguindo materia
  • No dia 8 de janeiro, o Senado foi invadido e teve partes importantes do seu patrimônio histórico destruídas por bolsonaristas aloprados que defendiam o impeachment de ministros do STF e acusavam a Corte de censurar o discurso de ódio e as fake news de apoiadores de Jair Bolsonaro nas redes.

    A tentativa de golpe também levou destruição à Câmara dos Deputados, ao Palácio do Planalto e, claro, ao próprio Supremo. Naqueles dias, senadores davam como morto o discurso bolsonarista diante da gravidade dos ataques aos símbolos democráticos da República. Soava como suicídio político defender bandeiras daqueles que profanaram as instituições. Ledo engano.

    Vencendo ou não Rodrigo Pacheco nesta quarta, Rogério Marinho já conseguiu uma grande vitória ao bolsonarismo: provou que a agenda de ataque aos poderes segue viva, tem ampla bancada no Senado e capacidade de mobilizar os radicais nas redes. Para um movimento que representava o golpismo na política há 23 dias, caminha com muitos senadores o bolsonarismo.

    Marinho é o candidato de Bolsonaro, um porta-voz das ideias do ex-presidente que sempre estimulou o confronto na Praça dos Três Poderes. Além de surfar na onda conservadora que elegeu bolsonaristas na última eleição, reuniu votos explorando a rejeição de Lula – padrinho de Pacheco – entre determinados senadores e prometendo dar espaço a parlamentares do baixo clero da Casa que foram ignorados na gestão de Pacheco.

    Continua após a publicidade

    Esse grupo, no entanto, não teria a maioria de votos para assumir o controle do Legislativo. Do lado do atual presidente da Casa, o risco de derrota não é levado a sério. Pacheco acredita ter 50 votos na eleição, um placar relativamente folgado no colegiado de 81 senadores.

     

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

    a partir de 39,96/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.