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‘Vai botar a culpa em mim?’, diz Bolsonaro sobre prisão de Ribeiro

Segundo o presidente, trata-se de um sinal de que a PF está agindo sem a sua interferência

Por Gustavo Maia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 22 jun 2022, 15h06 - Publicado em 22 jun 2022, 09h23
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  • Jair Bolsonaro concede nesta manhã uma longa entrevista à Rádio Itatiaia. Há pouco, ele foi questionado sobre a prisão de Milton Ribeiro, seu ex-ministro da Educação, pela Polícia Federal por crimes de corrupção passiva, advocacia administrativa, prevaricação e tráfico de influência. O presidente, que dizia “colocar a cara no fogo” pelo auxiliar, afirmou que “isso é sinal que a Polícia Federal está agindo” e tentou se isentar de responsabilidade ao dizer que afastou o ex-ministro.

    “Se alguém faz algo de errado, pô, vai botar a culpa em mim?”, questionou.

    Informado sobre a operação da PF pouco antes do início da entrevista, Bolsonaro começou sua resposta sobre o episódio dizendo que, no seu governo, há um sistema de compliance em cada ministério.

    “Pra você realmente, se for enganado por alguém ou quiser fazer, você não vai conseguir. Tanto é que é corrupção zero no nosso governo”, comentou.

    “O caso do Milton, pelo que eu tô sabendo, é aquela questão que ele estava de… estaria com uma conversa meio informal demais com algumas pessoas de confiança dele. E daí houve denúncia que ele teria buscado prefeitos, gente dele, pra negociar, pra liberar recursos, isso ou aquilo. O que acontece? Nós afastamos ele. Isso aqui, se tem prisão, é Polícia Federal. É sinal que a Polícia Federal tá agindo. Ele responda pelos atos dele”, declarou.

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    Na verdade, ao contrário do que disse o presidente, foi Ribeiro quem pediu demissão, no dia 28 de março. Bolsonaro disse inclusive, três dias depois, que ele “nos deixou temporariamente”.

    “Eu peço a Deus que ele não tenha problema nenhum, mas, se tem algum problema, a PF tá agindo, tá investigando e é um sinal que eu não interfiro na PF, porque isso aí vai respingar em mim, obviamente, né? O que eu disse pra você? Eu tenho 23 ministros, mais uma centena de secretários, mais de 20.000 cargos em comissão. Se alguém faz algo de errado, pô, vai botar a culpa em mim? Pô, 20.000 pessoas. Logicamente, a minha responsabilidade é afastar e colaborar com a investigação”, declarou o presidente.

    “Pode ter certeza que essa investigação, além da PF, não interfiro, deve ter Controladoria-Geral da União, aí sim é um ministério meu, etc., ajudando para elucidar o caso aí”, concluiu.

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