O ex-deputado federal Eduardo Cunha, preso na Lava-Jato, teve a prisão preventiva revogada pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região, que julga os processos da operação em segunda instância, nesta quarta-feira — em mais um revés para a força-tarefa.
Cunha está em prisão domiciliar desde o ano passado em razão da pandemia, e continuará dentro de casa — com tornozeleira eletrônica. Isto porque a decisão do TRF-4 não altera o status atual do ex-presidente da Câmara, alvo de outras prisões preventivas além desta.
“O TRF-4 finalmente fez justiça ao ex-presidente Eduardo Cunha: ele já tinha o direito de estar em liberdade, inclusive com prazo para progressão de regime. Mas mais do que isso: nunca houve justificativa para uma prisão preventiva, e isso se torna mais grave em razão dos prazos alongados, que nada mais eram do que uma condenação disfarçada de medida cautelar”, afirmaram os advogados Ticiano Figueiredo, Pedro Ivo Velloso, Rafael Guedes e Délio Lins e Silva, responsáveis pela defesa do ex-deputado.