Provocada pela campanha do senador Irajá (PSD) ao Governo do Tocantins, o TRE do Estado determinou que o governo entregue em até 15 dias uma lista com os nomes de servidores que firmaram contratos temporários de janeiro a julho desse ano, identificados por pasta contratante, município de lotação e as justificativas para as contratações realizadas.
Na ação contra o governador e candidato à reeleição Wanderlei Barbosa (Republicanos), a coligação apontou que ele vem promovendo a efetivação de inúmeras contratações temporárias desde que assumiu definitivamente o cargo, em março desse ano, estimando em aproximadamente 16.000 só nos três meses que antecederam o início do processo eleitoral.
“O dano sofrido atinge diretamente a lisura do processo eleitoral, posto que a conduta dos representados têm potencial lesivo e influência diretamente na disputa do pleito, ferindo o princípio da igualdade entre os candidatos, afinal de contas, o representado, utilizando do aparato estatal, ‘sai na frente’ dos demais candidatos, com, no mínimo, 16 mil votos”, diz a petição.
A decisão do desembargador Eurípedes Lamounier, corregedor regional eleitoral do Tocantins, foi publicada na última quinta-feira.