O ator e comediante Tom Cavalcante briga na Justiça para reaver cerca de 2,3 milhões de dólares que estariam em duas contas de sua titularidade em um banco no Panamá.
A defesa de Cavalcante diz que quase todos os recursos foram retirados do FPB Bank, sem sua autorização, no início de 2016, e transferidos para um fundo de investimentos em Belize.
Depois da ‘limpa’, teriam restado apenas cerca de 55 mil dólares no banco panamenho.
A instituição é conhecida por praticar lavagem de dinheiro — inclusive com nomes da Lava Jato envolvidos — e, por causa dos ‘rolos’, sofreu uma intervenção do Banco Central do Panamá em 2017.
Agora, o que os advogados de Cavalcante tentam como prioridade é emplacar um chamado ‘protesto interruptivo da prescrição’, que é quando o credor precisa de tempo num título de crédito que está prestes a ser prescrito.
Isso, porque o Código de Defesa do Consumidor determina como cinco anos o tempo máximo para reparação pelos danos relativos à prestação dos serviços, prazo este que já está para vencer.
A ação corre na Justiça brasileira, com pedido de cooperação jurídica internacional.