O senador Telmário Mota é mesmo um brigão. Em cinco anos, a excelência colecionou nada menos do que sete BOs por ameaças e agressão.
Há quatro anos, um jornalista chamado Paulo Freitas diz ter sido agredido por um homem com uma chave de fenda a mando da excelência. A história é a seguinte: o profissional estaria cobrando Mota por alguns valores devidos por um serviço prestado. O capanga, então, chamou Freitas para uma conversa.
Por volta da meia-noite, após beberem e terem, aparentemente, resolvido a questão, Freitas reclamou ter levado uma “estocada” nas costas. Achou que fosse uma faca. Ao ter o objeto retirado de suas costas pelo capanga, viu que se tratava da ferramenta. Menos mal. O agressor então declarou à polícia ter feito isso a mando de Mota.
Em 2014, um homem chamado Ronildo Ferreira Martins disse ter sido agredido pelo senador. De acordo com o registro policial, Mota chegou acompanhado de seguranças para ter uma “conversa particular” com a vítima acusando-o de estar panfletando mensagens difamatórias contra ele. Ao ouvir a negativa, Mota teria desferido um soco em seu rosto.
No ano seguinte, outro registro do destempero do político. Um homem chamado Luis Costa diz ter sido ameaçado por Mota após reclamar com sua esposa de uma postagem do senador em um grupo de WhatsApp que tinham em comum. “Para de mandar mensagem para minha mulher, que eu vou te pegar na rua e te dar uma surra”, teria dito à vítima.
Ainda em 2015, a mais grave das supostas agressões. A estudante Maria Aparecida Nery de Melo afirmou ter sido espancada até desmaiar por Mota. Ela disse às autoridades que, com ciúmes pelo modo como ela se despediu de um tio, o valentão a agrediu com socos – posteriormente, ela retirou as acusações.