A Polícia Federal deflagrou nesta quarta mais uma fase da Operação Sangria, que investiga crimes praticados por integrantes do governo do Amazonas a partir de contratos da pandemia.
Os policiais cumprem 25 mandados expedidos pelo STJ, que julga nesta quarta a possibilidade afastamento contra o governador Wilson Lima, denunciado pela PGR por fraudes em licitações no estado. O governador e integrantes do governo são alvos de busca.
O secretário de Saúde da gestão amazonense e um dos seis alvos de mandados de prisão temporária. Na ação de hoje, a quarta fase da Operação Sangria, os agentes miram crimes como formação de organização criminosa, fraudes em licitações e desvio de recursos públicos.
Os mandados são cumpridos em Manaus e em Porto Alegre. O STJ também determinou o sequestro de bens e valores, que, somados, alcançam a quantia de 22,8 milhões de reais.
Segundo as investigações, há indícios de que funcionários do alto escalão da Secretaria de Saúde do Amazonas realizaram contratação fraudulenta para favorecer grupo de empresários locais, sob orientação da cúpula do Governo do Estado, de um hospital de campanha que, de acordo com os elementos de prova, não atende às necessidades básicas de assistência à população atingida pela pandemia Covid-19, bem como coloca em risco de contaminação os pacientes e os funcionários da unidade.