A cúpula da Oi recebe nesta quarta (6) detentores de títulos da sua dívida, os chamados bondholders, com um tom de desconfiança em relação ao líder do grupo, o fundo abutre Aurelius e seu gestor, Don Grapper.
Em 2011, Grapper foi acusado pelo comitê de acionistas da empresa americana Washington Mutual Inc. de uso de informação privilegiada ao adquirir bonds durante a recuperação judicial da empresa.
O gestor do Aurelius acabou fechando acordo para se livrar das acusações.
Um dos mais resistentes à negociação com os acionistas da Oi, o Aurelius chega ao Brasil com duas derrotas na Justiça dos EUA e na Anatel.
Na segunda (4), o Tribunal de Falências na Corte Sul de Nova York rejeitou pedido do fundo para tirar o processo de recuperação judicial do Brasil e reconhecer a falência de duas subsidiárias da Oi na Holanda.
Na terça (5), a Anatel abriu inquérito para apurar a posição do Aurelius no controle da Nextel, gerando o que a legislação brasileira define como “sobreposição de outorgas”, vedada pela lei.
Na sentença, o juiz de Nova York falou em “falta de sinceridade” do fundo e reconheceu que o Aurelius aumentou sua posição de bonds da Oi, após o início da recuperação judicial.
Na Oi, o temor é que se repita a situação enfrentada no caso da Washington Mutual, já que o fundo assinou contrato de confidencialidade para negociar com a tele.
O novo plano de Bolsonaro para tentar anistia e disputar eleição em 2026
Apresentadora Christina Rocha é demitida do SBT; saiba o motivo
Pauta-bomba acesa por Pacheco no Senado não terá vida fácil — e com razão
Bolsonaro teme que ofensiva anti-Moro no TSE legitime inelegibilidade
“Não há litígio”, diz Dody Sirena, ex-empresário de Roberto Carlos
