A situação de Milton Ribeiro no governo se agravou no fim de semana, com o avanço da fritura na base aliada do governo de Jair Bolsonaro.
Diante da constatação de que o ministro da Educação não sairá tão cedo dos holofotes, aliados aconselharam Bolsonaro, no fim de semana, a orientar o auxiliar a considerar um período de afastamento da pasta.
Fora do MEC, Ribeiro ganharia um refresco para se defender das acusações de que montou um balcão de negócios a partir de liberações de verbas a prefeituras mediadas por pastores evangélicos no ministério.
Ribeiro, como mostrou ou Radar na sexta, está abalado com o avanço das denúncias e com a degradação de sua imagem — ele também é pastor — perante a sua comunidade.
A família também é uma preocupação do ministro. Na manhã desta segunda, aliados já dizem que o ministro deve mesmo pedir para sair.
O pedido de Feliciano para que ele se licencie, segundo um interlocutor do governo, é a face visível da iminente saída de Ribeiro. Entre os evangélicos, a informação de que o chefe do MEC deixará a pasta já circula abertamente.