O senador Sergio Moro se defendeu das acusações de ter se unido à juíza Gabriela Hardt e ao então procurador Deltan Dallagnol para desviar recursos provenientes de acordos firmados com a Petrobras durante a Operação Lava-Jato. Em nota, o parlamentar afirma que não há nenhum “fato ou prova” que o incrimine e chama a acusação de “mera ficção”.
“O fato objetivo descrito no relatório provisório da Corregedoria do CNJ — e ainda pendente de aprovação — é que foram devolvidos diretamente de contas judiciais da 13ª Vara de Curitiba para a Petrobras, vítima inequívoca dos crimes apurados na Operação Lava Jato, cerca de R$ 2,2 bilhões, sem que nenhum centavo tenha sido desviado. Idêntico procedimento foi adotado pelo STF à época”, diz a nota.
“O juiz Sergio Moro deixou a 13ª Vara em outubro de 2018, antes da constituição da fundação cogitada para receber valores do acordo entre a Petrobras e autoridades americanas e jamais participou da discussão ou consulta a respeito dela. A especulação de que estaria envolvido nessa questão, sem entrar no mérito, não tem qualquer amparo em fato ou prova, sendo mera ficção.”