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Senado vota taxação de importados até US$ 50 de olho em outro jabuti do PL

Além do imposto de importação sobre “blusinhas”, Câmara também incluiu em projeto do Mover política fixa de conteúdo local no setor de petróleo

Por Nicholas Shores Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 4 jun 2024, 06h01
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  • O novo líder do Podemos no Senado, Rodrigo Cunha
    O novo líder do Podemos no Senado, Rodrigo Cunha (Jefferson Rudy/Agência Senado)

    O Senado deve votar nesta terça o projeto de lei 914 de 2024, que cria o programa Mobilidade Verde e Inovação (Mover) e, na versão aprovada pela Câmara, ganhou dois “jabutis”: a tributação de 20% sobre importados de até 50 dólares e a participação mínima de bens e serviços de empresas brasileiras na exploração de petróleo e gás.

    O relator do PL, Rodrigo Cunha (Podemos-AL), afirmou que está em diálogo sobre o texto com o Ministério da Fazenda e líderes do Senado e vai dar entrevista a jornalistas às 14h sobre seu parecer.

    O Programa Mover, que garante 3,5 bilhões de reais em incentivos para montadoras automotivas pesquisarem e desenvolverem tecnologias para carros mais sustentáveis, ficou em segundo plano desde que, sob pressão de entidades como as confederações nacionais da Indústria (CNI) e do Comércio (CNC), Arthur Lira passou a defender a tributação dos importados de até 50 dólares.

    Sobrepondo-se ao debate técnico, o penduricalho conhecido como “taxa da blusinha”, por afetar as compras feitas de varejistas chinesas como Shein, Shopee e AliExpress, tornou-se mais uma fonte de preocupação no Palácio do Planalto pelo efeito sobre a curva de popularidade de Lula – hoje, apontada para baixo.

    Na contramão da avaliação do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o governo Lula passou a lutar pela preservação da faixa de isenção para importações. No fim, conseguiu um acordo com os deputados por uma alíquota de 20%, muito abaixo dos 60% que incidem sobre a compra de importados que custam mais de 50 dólares.

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    Devido à impopularidade da tributação de compras de “blusinhas” e “bugigangas”, como definiu Lula, bancadas como a Frente Parlamentar pelo Livre Mercado acreditam na possibilidade de retomar a faixa com alíquota zero durante a votação no Senado – e entregar o abacaxi de volta às mãos da Câmara.

    A instituição da política de conteúdo local no setor de óleo e gás, por sua vez, passou praticamente despercebida na votação de destaques (trechos analisados separadamente) na Câmara. Com mais tempo para o Senado analisar o texto, é mais um “jabuti” que merecerá intenso debate.

    O trecho contrabandeado para o projeto do Mover estabelece percentuais que vão de 20% a 50% de bens e serviços que, somados, deverão ser oferecidos por empresas brasileiras ao longo da cadeia de produção de petróleo e gás natural.

    Os líderes do PSD, Otto Alencar (BA), e da oposição, Rogério Marinho (PL-RN), apresentaram emendas para suprimir o jabuti do conteúdo local – que, hoje, é definido a cada projeto de exploração pela ANP e pelo CNPE.

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