O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, anunciou há pouco que levará ao colégio de líderes do Senado já em fevereiro a discussão sobre um projeto de lei que tem como objetivo baixar o preço dos combustíveis no Brasil. A ideia é definir uma data para a votação em plenário. A política de preços da Petrobras leva em conta o preço do barril do petróleo no mundo e o dólar na hora de cobrar pela gasolina, diesel e o gás de cozinha no Brasil.
O anúncio de Pacheco é uma resposta ao presidente da Câmara, Arthur Lira, que disse que a demora do parlamento em discutir uma solução para frear as seguidas altas nos combustíveis que castigam, principalmente, os brasileiros mais pobres é culpa do Senado, que estaria sentado sobre o tema.
O PL1472/21, da relatoria do petista Jean Paul Prates, prevê o aporte de recursos em um fundo para evitar que as oscilações de preço no mercado internacional produzam um efeito em cascata no Brasil.
Segundo estimativa de Prates, as medidas podem fazer baixar em até 20 reais os valores cobrados pelo gás de cozinha e entre 2 a 3 reais o preço da gasolina e do diesel.