A médica sanitarista Zilda Arns pode entrar no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria, também conhecido como o “Livro de Aço”, que reúne nomes de personagens importantes da história do país e fica exposto no Panteão da Pátria, inaugurado em 1989 em Brasília.
A Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado discutirá nesta quinta em caráter terminativo um projeto de lei para incluir a médica fundadora da Pastoral da Criança no registro em que estão, por exemplo, Tiradentes, Chico Mendes, Machado de Assis, Santos Dumont e Zuzu Angel.
A inclusão de novos homenageados depende sempre da aprovação do Parlamento. A pessoa precisa ter morrido há pelo menos dez anos para que seu nome possa constar do livro.
Zilda Arns morreu em 2010 durante o terremoto que atingiu o Haiti. Ela foi indicada em 2001 ao Prêmio Nobel da Paz pelo seu trabalho em prol das crianças e é cidadã honorária de 11 estados e 32 municípios brasileiros.