Sem exclusividade petista
A Gráfica Brasil, do notório Benedito de Oliveira Rodrigues Neto, o Bené, não era requisitada somente por petistas em época de campanha. Na prestação de contas eleições de 2010, por exemplo, o PSDB de Tocantins é o único partido a figurar na relação de doações do empresário investigado. A chapa tucana ao governo do Estado, […]
A Gráfica Brasil, do notório Benedito de Oliveira Rodrigues Neto, o Bené, não era requisitada somente por petistas em época de campanha.
Na prestação de contas eleições de 2010, por exemplo, o PSDB de Tocantins é o único partido a figurar na relação de doações do empresário investigado.
A chapa tucana ao governo do Estado, encabeçada por Siqueira Campos, que se elegeu, pôde usufruir dos serviços de Bené sem gastar nada. A Gráfica Brasil doou 91 259 reais ao Comitê Financeiro Único tucano tocantinense, que depois foram repassados a título de “Baixa de Recursos Estimáveis em Dinheiro” à mesma Gráfica Brasil. Elas por elas.
O mesmo expediente foi usado em 25 candidatos a deputado federal, deputado estadual e senador. Entre os beneficiados do toma lá da cá, Gabriel Guimarães (PT-MG), amigo do peito de Bené, que recebeu e depois pagou 60 527 reais à Gráfica Brasil, o senador cassado Demóstenes Torres, com 38 000 reais, e José Mentor (PT-SP), com 133 000 reais.
A propósito, as doações feitas em 2010 com o CNPJ 00.379.172/0001-18, o mesmo da Gráfica Brasil, foram feitos em nome de uma tal QQV.Publicidade Ltda. Uma pesquisa básica na internet não mostra qualquer empresa com esse nome. O mais próximo disso é a DQV Publicidade Ltda, que fica em Brasília.