O ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, vai rever a portaria que mudou as regras sobre o aborto previsto em lei e criou mais etapas para a realização da interrupção da gestação em casos de estupro – obrigando médicos e profissionais de saúde a notificarem a polícia.
O novo documento que será apresentado pela equipe do general nos próximos dias será elaborado em conjunto com a bancada feminina da Câmara dos Deputados.
Alvo de inúmeras críticas por parte da comunidade médica, jurídica e até do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, que chamou o a alteração de “ilegal”, o documento foi publicado na última sexta-feira.
A interlocutores, Pazuello tem dito não ter compromisso com a atual versão da portaria e que fará as adequações necessárias para que tema seja tratado de maneira legal. Mas que não era possível deixar o texto anterior, de 2005, como estava.