O senador Romário Faria (PL-RJ) é o favorito à reeleição na disputa do ano que vem, segundo pesquisa eleitoral realizada em julho pela FSB Pesquisa.
Romário, que já foi deputado federal pelo Rio e irá completar no ano que vem oito anos como senador pelo estado, aparece com 19% da preferência do eleitorado fluminense.
Em 2014, quando se elegeu senador pelo PSB, Romário abocanhou 63% dos votos, derrotando concorrentes como o ex-prefeito do Rio Cesar Maia.
Atualmente, o parlamentar está no PL, partido do governador Cláudio Castro, que tentará o apoio da família Bolsonaro para se reeleger ao cargo em 2022.
Em segundo lugar na corrida para o Senado está o deputado federal Alessandro Molon (PSB), com 17% das intenções de voto.
Molon deverá disputar na mesma chapa de Marcelo Freixo, recém-filiado ao PSB e que irá disputar o governo do Rio no ano que vem.
Molon articula para receber o apoio do ex-presidente Lula em sua campanha, mas pode esbarrar no terceiro colocado da pesquisa ao Senado, o vereador Lindbergh Faria (PT), que figura com 15% de intenção de votos entre o eleitorado do Rio. O petista ainda não está oficialmente entre os pré-candidatos à cadeira.
O prefeito de Duque de Caxias, Washington Reis, tem 8% das intenções, segundo a pesquisa. Caxias é a maior cidade da Baixada Fluminense, região que historicamente votou no PT e que optou em peso por Jair Bolsonaro em 2018.
Vários partidos cortejam Reis em busca de eventuais alianças. Atualmente, o prefeito se diz bolsonarista, mas são poucos os que acreditam que a relação será pra sempre. Caso Bolsonaro desidrate, Reis, que foi muito próximo também dos governos petistas, pode pular fora do barco, de acordo com caciques políticos do Rio.
Depois de Reis vem, com 6% das intenções de voto, o deputado Otoni de Paula (PSC), pastor evangélico que é um dos mais fiéis aliados de Bolsonaro na bancada federal do Rio.
Atrás do religioso vem o segundo petista da disputa, o deputado estadual André Ceciliano, atual presidente da Assembleia Legislativa do Rio, com apenas 3% dos votos.
Ceciliano não esconde seu desejo de brigar pela vaga ao Senado e tem se sentado com diversas lideranças locais com o objetivo de se cacifar para a disputa. Sabe-se no Rio que ele é bom de articulação política e de prosa. Se essas habilidades irão se traduzir em votos, ninguém arrisca a dizer ainda. Brancos e nulos somaram 27% e 6% não souberam ou não quiseram responder.