O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, finalmente respondeu aos questionamentos feitos pela defesa do ex-senador Gim Argello, preso desde o dia 12 de abril acusado de receber propina de construtoras na CPI que investigou contratos da Petrobras.
Convocado como testemunha de defesa, Maia depôs por escrito. E não respondeu nada além do mínimo necessário. Quando questionado se Gim teria feito a ele alguma solicitação ilícita, pedido para que empreiteiros não depusessem ou se fora abordado pelo ex-senador para que deixasse de votar qualquer requerimento bastou-se a responder que “não”. Além disso, explicou como funcionam os trabalhos burocráticos de uma CPI.
Ao contrário de seu sucessor na presidência da Casa, que anda na mira de Sergio Moro, Maia ainda aproveitou a oportunidade para apresentar, ao final de suas respostas, votos de estima e consideração ao juiz.