Milton Pascowitch e José Adolfo Pascowitch, presos na 13ª fase da Lava-Jato, em suas alegações finais recorreram a religiosidade para não serem condenados.
Em documento anexado, seus advogados afirmam que “há quase um ano, após a saída de Milton da prisão, os irmãos se reúnem semanalmente, na residência de Milton, em sessões com o rabino Shmuel Lemle, que transmite os estudos do livro sagrado judaico, a Torá”.
Outro documento, assinado pelo rabino, diz que os irmãos “tem se dedicado ao estudo das raízes de sua espiritualidade ancestral e à prática dos preceitos da Torá”. Além disso, segundo o rabino, “eles demonstram remorso por erros do passado”.
Na tentativa de sensibilizar o juiz Sergio Moro, o rabino Shmuel Lemle ainda diz que os irmãos “compreendem que caíram na armadilha de seu lado negativo e demonstram comprometimento de ter um comportamento diferente daqui para frente”.
A Jamp Engenheiros Ltda., dos irmãos Pascowitch, operacionalizava o pagamento de propina por contratos entre a Engevix e a Petrobras.