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Renan Calheiros defende 'adoção de medidas para evitar a proliferação e livre atuação de disseminadores de fake news'

Por Robson Bonin SEGUIR SEGUINDO Atualizado em 20 out 2021, 12h23 - Publicado em 20 out 2021, 11h34

O relatório de Renan Calheiros, lido na CPI da Pandemia nesta quarta, oferece um longo e rico apanhado da atuação de canais bolsonaristas propagadores de fake news nas redes sociais.

A lista de jornalistas alinhados ao bolsonarismo, que propagaram notícias falsas durante a pandemia é longa e oferece um perfil pessoal de cada personagem. Alexandre Garcia, o mais conhecido entre eles, por exemplo, é citado da seguinte forma:

“O jornalista foi um dos mais empenhados em mudar a imagem do governo federal durante o combate a pandemia. Fez vídeos, textos e publicações em suas redes sociais divulgando o tratamento precoce, questionando número de mortes na pandemia. Fez críticas ao uso de máscaras e ao isolamento social”, diz o relatório.

O documento defende a responsabilização futura de todos os personagens que espalharam fake news durante a emergência sanitária. “A lista de desinformação encontrada e publicada por esses sites não deixa dúvidas sobre a necessária responsabilização futura desses agentes e a adoção de medidas para evitar a proliferação e livre atuação de disseminadores de fake news, escondidos sob os valiosos princípios constitucionais da liberdade de imprensa e da liberdade de expressão”, diz o relatório.