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Reforma tributária derrapa na mesma curva em que todas fracassaram

Proposta ficará para o ano que vem quando será novamente sacrificada justamente por ser ano eleitoral

Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 30 out 2019, 06h02 - Publicado em 30 out 2019, 06h02
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  • Quando se reúnem em Brasília para discutir temas de interesse conjunto no fórum de governadores, os chefes dos executivos estaduais costumam defender a importância da reforma tributária para o futuro do Brasil.

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    Quando os mesmos governadores sentam separadamente com interlocutores para discutir o mesmo tema e são instados a abandonar receitas generosas em nome das mudanças tributárias, a conversa muda.

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    Entra governo, sai governo e o Parlamento ensaia tocar uma reforma tributária que acabe com o modelo anacrônico vigente, que consume até 6% dos lucros das empresas com contadores e advogados tributaristas todos os anos.

    A brincadeira sempre termina na pergunta: quem aceita perder receita? São Paulo perderia 9 bilhões pelo modelo em discussão no Senado. O Rio, que já está quebrado, perderia outros 3 bi. Pergunte a Witzel ou João Doria: algum governador topa o sacrifício?

    A reforma em discussão na Câmara, patrocinada por Rodrigo Maia, pode até vingar como perfumaria. Os pontos realmente relevantes não passam nas bancadas estaduais – daí a ideia de jogar o tema para o ano que vem, um ano eleitoral, onde a desculpa política de que nada passa no Congresso em período eleitoral sempre vence.

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