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Dilma Rousseff convocou para este sábado, dia 13, uma mobilização nacional de combate ao Aedes aegypti, causador da dengue e da febre chikungunya e vetor do vírus zika, cuja proliferação tem sido associada à explosão de casos de microcefalia no país.
Os números das doenças e a infestação pelo mosquito justificam, com sobra, a preocupação do governo com o assunto.
Mas como tudo que acontece na gestão Dilma desde o início do segundo mandato, uma ação positiva pode virar uma pantomima.
A presidente está convocando todos os ministros, até mesmo os de áreas que não têm nada a ver com saúde, para participar da mobilização.
Nesta quarta os ministros ainda estavam sendo chamados ao Palácio do Planalto para saber a parte que lhes caberá no enredo do combate ao vírus zika.
Alguns deles confidenciavam, desconcertados, que ainda não dispõem de informações e material para fazer algum combate eficaz ao mosquito.
Outros, mais articulados, devem se sair melhor na tarefa. Katia Abreu (Agricultura) foi incumbida de ir a Minas Gerais para dar entrevistas sobre o tema. A pasta comandada por ela designou todos os servidores para fazer limpeza nos órgãos (ministério, Embrapa, Conab, Ceplac etc.) e nas próprias casas.
A ministra convocou ainda empresas do agronegócio para entrarem na blitz e, para isso, vai colaborar com material gráfico e palestras a respeito de como se dá a proliferação do mosquito e o contágio das doenças por ele transmitidas.