Batizada de Tela Brasil, a prometida plataforma pública de streaming do Ministério da Cultura deverá ser lançada em janeiro do ano que vem.
A previsão é que o catálogo inicial tenha 405 obras audiovisuais, todas nacionais, que estão sendo selecionadas em um edital ao custo de 3,8 milhões de reais. As inscrições para o licenciamento acabaram no mês passado.
“A plataforma tem o princípio do acesso livre e democrático, garantindo a presença da pluralidade de linguagens, formatos e estéticas e o reconhecimento cultural de diversos grupos sociais, considerando o âmbito das questões de gênero, étnico-raciais e de acessibilidade”, diz o ministério.
Os recursos destinados à seleção das obras serão distribuídos em 5.000 reais para cada uma dos 250 curtas-metragens escolhidos, 10.000 reais para 55 médias-metragens ou telefilmes e 20.000 reais para 100 longas-metragens.
O Tela Brasil foi desenvolvido pela Secretaria do Audiovisual do MinC em parceria com a Universidade Federal de Alagoas e, recentemente, passou por testes de funcionamento para receber sugestões e críticas para o seu aprimoramento.
As obras audiovisuais terão, obrigatoriamente, as acessibilidades comunicacionais de inclusão de legendagem, legendagem descritiva, audiodescrição e janela de Libras.