PSOL e Rede querem incluir armas e munições no “imposto do pecado”
"As armas geram gastos superiores a R$ 40 milhões ao SUS por ano", diz Erika Hilton, líder da federação na Câmara
![Pauta armamentista segue com o presidente Jair Bolsonaro desde sua campanha, em 2018](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2021/12/arma.jpg?quality=90&strip=info&w=900&h=617&crop=1)
A Federação Psol/Rede propôs uma emenda à regulamentação da reforma tributária pela inclusão de armas e munições no rol de produtos taxados com o Imposto Seletivo. Pela proposta, o material bélico usado pelo poder público seria isento da cobrança.
A medida tem como objetivo desestimular o armamento e aumentar a arrecadação.
“As armas são o principal instrumento utilizado em feminicídio e geram gastos superiores a 40 milhões de reais ao SUS por ano”, diz a líder da federação Psol/Rede na Câmara dos Deputados, Erika Hilton.
“Se o Imposto Seletivo deve tributar bens que fazem mal à saúde, é medida lógica incluir as armas e munições no Imposto Seletivo”, segue a deputada.
Chamado de “imposto do pecado”, a taxa tem o intuito de desestimular o consumo de produtos danosos à saúde, como bebidas alcoólicas ou com excesso de açúcar, ou ao meio-ambiente, como carros, aviões e embarcações.