O consórcio Águas Azuis, formado por Embraer Defesa e a alemã ThyssenKrupp, começou a firmar contratos de construção de equipamentos que farão parte da primeira de quatro fragatas da classe Tamandaré encomendadas pela Marinha brasileira.
A sociedade entre as duas companhias saiu vencedora em processo de licitação que começou em 2017 e foi finalizado no ano passado. Uma das exigências da Marinha era que pelo menos 40% dos componentes dos navios de guerra fossem contratados no Brasil.
As quatro fragatas sairão a um custo total de cerca de 9,1 bilhões de reais. Cada navio custará em torno de 500 milhões de dólares cada. A previsão de entrega da primeira embarcação é para 2024. Existe ainda uma cláusula no contrato que permitiria a contratação de mais outras duas fragatas, algo que só será decidido mais adiante.
Segundo uma fonte do setor, o consórcio, que tem um estaleiro em Itajaí (SC), começou neste mês a contratar empresas brasileiras para a construção dos equipamentos relativos à propulsão e à casa de máquinas do navio.
Com a derrocada do setor de petróleo no país, o segmento de defesa é o que tem puxado o desenvolvimento do setor naval brasileiro.