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PL do aborto ajuda o governo Lula a mudar de assunto e sair das cordas

Ameaçado por uma CPI do arroz no Congresso e em crise com o setor produtivo, Planalto ganhou um novo inimigo a combater nessa discussão ideológica

Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 17 jun 2024, 17h00 - Publicado em 17 jun 2024, 16h01
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  • O presidente Lula em coletiva de imprensa na Itália (15/06/2024)
    O presidente Lula  (Ricardo Stuckert/Divulgação)

    O governo Lula viveu, na semana passada, um de seus piores momentos, com duras derrotas políticas na discussão da MP do PIS-Cofins e na suspensão do leilão de arroz tocado pela Conab.

    Isolado numa crise política que mobilizou todo o setor produtivo nacional, o presidente viu o chefe do Legislativo, Rodrigo Pacheco, devolver parte da medida provisória editada pelo Ministério da Fazenda.

    Sem alternativa, Lula precisou até vir a público para defender seu ministro mais importante, o chefe da Fazenda, Fernando Haddad, diante de rumores envolvendo a situação do petista no governo: “Não tem nada com o Haddad, ele é extraordinário ministro”.

    A fotografia do Planalto, no início da semana passada, era a de um governo acuado e de um presidente perdido — vide o discurso de Lula sobre criação de uma IA para o Sul Global. O presidente, no entanto, é um político de sorte.

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    Ao desenterrar na Câmara o projeto de lei do abordo — que equipara o aborto após 22 semanas ao crime de homicídio, inclusive em casos de estupro —, Arthur Lira e a oposição no Congresso conseguiram mudar os ventos para o governo. Lula ganhou até um novo inimigo a combater, diante do atraso proposto no tal projeto da bancada evangélica.

    As ruas, até então adormecidas, voltaram a olhar com cara feia para Brasília — para os adversários do governo. Hoje, ninguém fala de CPI do leilão do arroz ou do fiasco da falta de vontade política de Lula para cortar gastos. O governo ganhou um valioso tempo para se reorganizar e tentar conquistar a credibilidade perdida nas últimas semanas diante de investidores.

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