A Petrobras divulgou nesta quarta-feira que recebeu um ofício do Ministério de Minas e Energia solicitando a suspensão por 90 dias da política de venda de bens promovida pela gestão do governo Jair Bolsonaro.
Como se sabe, o governo anterior promoveu a venda de diversos ativos da empresa, como refinarias e gasodutos. Ainda durante a campanha à Presidência, Lula criticou a política da estatal.
A Petrobras informou que o seu Conselho de Administração “analisará os processos em curso, sob a ótica do direito civil e dentro das regras de governança, bem como eventuais compromissos já assumidos, suas cláusulas punitivas e suas consequências”. O Conselho se reunirá na primeira quinzena de abril.
A suspensão tem como objetivo readequar os negócios da petroleira ante a reavaliação em curso da Política Energética Nacional e da futura composição do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE).
Segundo a empresa, as mudanças terão que respeitar as regras de governança da companhia e também compromissos assumidos com entes governamentais, “sem colocar em risco interesses intransponíveis da Petrobras”.