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Pesquisa mapeia o racismo em algoritmos e inteligência artificial no país

Levantamento realizado entre maio e setembro deste ano contou com a colaboração de 113 especialistas no tema

Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 30 nov 2021, 09h30
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  • Uma pesquisa realizada pela Ação Educativa e a REDE Negra em Tecnologias e Sociedade, com o apoio da Fundação Mozilla, aponta que tecnologias digitais que usam procedimentos algorítimicos, automatização e inteligência artificial podem promover a manutenção e até mesmo a intensificação do racismo estrutural no Brasil.

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    Segundo as informações do estudo, por serem baseadas em dados de larga escala, sem mecanismos de representação adequados que possam atender as complexidades sociais, essas tecnologias podem contribuir para a sustentação do racismo.

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    O levantamento realizado entre maio e setembro deste ano contou com a colaboração de 113 especialistas no tema, com atuação em diversas áreas, das cinco regiões do país. O estudo mostra que a invisibilidade de pessoas negras e suas ideias sobre tecnologia devem ser consideradas como as principais prioridades antirracistas no meio digital e na sociedade.

    Cada entrevistado indicou até cinco respostas para a pergunta “Quais são suas prioridades sobre antirracismo na tecnologia?”. Ao analisar o conteúdo das respostas, os pesquisadores identificaram 18 preocupações em comum – no topo da lista, com 10,8%, aparece a invisibilidade das contribuições negras, afrocentradas e antirracistas na tecnologia. Problemas como falta de diversidade e inclusão; inteligência artificial e algoritimização; vigilância e violência estatal vêm empatados com 9,7% das respostas na sequência.

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    Quanto ao apagamento da colaboração de pessoas negras, os participantes afirmaram que as tecnologias não são neutras, mas a invisibilidade de suas relações de poder, histórias e controvérsias penalizam a justiça racial. Por consequência, afetam negativamente a superação dos impactos de séculos de racismo

    Ao responder sobre a falta de diversidade e de inclusão, seja na produção, desenvolvimento, ideias, análise e/ou controle das tecnologias, os entrevistados apontaram que essa realidade traz enorme prejuízo individual e coletivo para toda a sociedade brasileira.

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    “Nessa resposta os participantes também ressaltaram que a presença das pessoas negras nesse meio, além de ser escassa, é desproporcional ao tamanho da população no país”, segundo a pesquisa “Prioridades Antirracistas sobre Tecnologia e Sociedade”.

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