Na denúncia de 188 páginas oferecida pelo Ministério Público Federal contra Jorge Picciani e o filho Felipe, os deputados Paulo Melo e Edson Albertassi, o empresário Jacob Barata Filho, o ex-presidente da Fetranspor Lélis Teixeira, o operador Álvaro Novis, entre outros, os procuradores anexaram uma tabela (ver abaixo) com as propinas pagas por empresas de ônibus aos políticos.
No total, 26 empresas derramaram R$ 250 milhões em “contribuições” ao sistema político fluminense. Essas informações foram obtidas através da colaboração premiada do operador Álvaro Novis. O montante foi distribuído entre 2013 e 2016.
Mas não é só.
Os empresários de ônibus também mantinham contas bancárias escondidas. Na tabela do MPF (ver abaixo) estão Jacob Barata Filho, o “Rei do ônibus”, e Marcelo Traça, presidente do Sindicato de Empresas de Transporte Rodoviário.