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Candidato a presidente da República pelo PTB em 2022, Padre Kelmon entrou na Justiça de São Paulo com uma ação de danos morais contra o candidato do PSOL a prefeito de São Paulo, Guilherme Boulos.
Kelmon alega que teve sua imagem atacada por Boulos durante um compromisso de campanha e pede que o candidato do PSOL seja condenado a pagar 56.480 reais de indenização, a ser depositada na conta bancária de uma instituição de recuperação de dependentes químicos.
No dia 14 de agosto, durante um debate na disputa de primeiro turno pela prefeitura de São Paulo, Boulos criticou Pablo Marçal chamando o candidato derrotado do PRTB de “Padre Kelmon destas eleições”.
“Você é um mentiroso compulsivo. É viciado em mentir. É impressionante. Eu acho que você veio para o debate — as pessoas percebem — com a sua plateinha e tal para tumultuar. Você é o Padre Kelmon desta eleição. É isso que você é. Você veio para tumultuar, você é uma caricatura”, disse Boulos.
O episódio ficou marcado pela resposta de Marçal, que sacou do bolso uma carteira de trabalho para “exorcizar” o candidato do PSOL. “Eu sou o Padre Kelmon e vou exorcizar o demônio com a carteira de trabalho, que nunca trabalhou, um grande vagabundo nessa nação”, disse Marçal.
A ação ainda corre na Justiça paulista.
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