O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, recebeu na noite de quinta-feira um representante da Associação Brasileira da Indústria Química, a Abiquim, que foi levar o pleito do setor para a manutenção do Regime Especial da Indústria Química (REIQ), revogado por medida provisória do presidente editada pelo Jair Bolsonaro no mês passado.
No encontro, o diretor de Relações Institucionais da associação, André Passos, argumentou a Pacheco que o governo federal se equivocou quanto à MP 1.034, por avaliar que que a revogação trará maior arrecadação. No opinião da entidade, o REIQ equilibra a competitividade da indústria nacional frente ao exterior.
Segundo os cálculos da Abiquim, o fim do regime especial provocará uma retração na produção de 7%. E, como consequência, haveria queda na arrecadação de PIS e Cofins na ordem de 1,3 bilhões de reais, além de desemprego estimado em 80 mil postos a menos. A medida provisória está tramitando na Câmara dos Deputados.