No Brasil, poucos lugares deixavam o ex-governador do Rio, Sergio Cabral, tão à vontade quanto Mangaratiba, localidade paradisíaca, próxima a Angra dos Reis.
Ali no condomínio Portobello, onde recentemente o jogador Neymar comprou uma mansão, ele recebia os amigos (quase todos presos hoje) para festas regadas a vinhos espetaculares e pizzas. Eram garrafas e garrafas de Château Petrus, Lafite-Rothschild e Mouton-Rothschild. Entre eles, o mais barato custa 4 000 reais.
Aos finais desses encontros, Cabral promovia sempre o mesmo ritual. Chamava os convidados para, todos juntos, estilhaçarem os cascos vazios, como naquelas refeições e casamentos gregos.
Na Grécia, o costume é uma prova de desapego aos bens materiais. Como se sabe hoje, essa não é uma característica do ex-governador do Rio.