Diante da iminente exoneração do ministro Ricardo Vélez, já sinalizada pelo presidente Jair Bolsonaro, a bolsa de apostas para a chefia do MEC segue a todo vapor.
Por parte da ala política, o nome mais cotado até agora é o do senador Izalci Lucas (PSDB). O tucano, entretando, perdeu pontos na corrida pelo MEC ao pedir um orçamento ainda maior para a pasta. O plano B do Centrão, apresentado nesta sexta-feira ao presidente, é deputado João Roma (PRB). A reunião contou com a presença do ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni. Roma também conta com o apoio de Rodrigo Maia, Davi Alcolumbre e, o mais importante, da Igreja Universal do Reino de Deus.
Os generais do governo, entretanto, se recusam a ceder aos políticos, e insistem na nomeação de um educador para a chefia do MEC. O fio que segura Vélez no cargo é, justamente, a ausência de um nome forte para substituí-lo.