O possível adiantamento da eleição a procurador-geral de Justiça de São Paulo circulou em mensagens e grupos de WhatsApp de integrantes do Ministério Público paulista. A medida ocorreria porque o atual PGJ, Mario Sarrubbo, teria de deixar o cargo para assumir a Secretaria Nacional de Segurança Pública e, portanto, o voto por sua sucessão ocorreria em março, e não em abril.
Candidato da oposição, José Bonilha, ficou preocupado quando o possível adiantamento chegou aos seus ouvidos.
“Não sei o que poderia justificar uma antecipação de data em um mês”, disse. “Isso conspira contra a oposição porque eu tenho, na cronologia da minha campanha, reuniões agendadas com toda a classe durante todo o mês de março. Esse debate seria interditado”, acrescentou.
Já Paulo Oliveira e Costa, também postulante à chefia do MP-SP, mas aliado de Sarrubbo, disse que houve, de fato, um debate sobre a possibilidade de antecipar o pleito. No entanto, após “análise jurídica”, a eleição foi mantida para o dia 13 de abril. Caso o atual procurador-geral de Justiça saia do cargo antes da data de aposentadoria, o procurador mais velho deve assumir o posto até a escolha do governador.