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Obcecado pelas urnas, Bolsonaro joga no lixo agenda positiva do governo

Aliados reclamam de falta de compromisso do presidente com a campanha, dizem que ele só fala 'para a bolha' e não segue conselhos políticos

Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 19 jul 2022, 17h53 - Publicado em 19 jul 2022, 06h01

Jair Bolsonaro passou meses apanhando dos adversários e perdendo popularidade nas ruas por causa da escalada de preços dos combustíveis e pela ausência de políticas públicas do governo na área social. Sem ter o que falar, o presidente reclamava da Petrobras, dizia que o STF não deixava ele trabalhar e vivia a criar confusões para desviar o foco de sua incômoda debilidade administrativa no Planalto.

A muito custo, os aliados políticos do presidente conseguiram tirar Bolsonaro de parte desse sufoco. O preço dos combustíveis já deu um refresco ao Planalto e a agenda social acaba de ser turbinada por um pacote bilionário de bondades.

Um político experiente e com o mínimo de pensamento estratégico passaria 24 horas por dia falando dessas conquistas. Bolsonaro, para desespero de seus aliados, gasta valioso tempo a falar de urna e de fraude eleitoral, um discurso de candidato derrotado, como dizem os integrantes da campanha bolsonarista com certo desalento.

Nos estados, a oposição, que ajudou a aprovar o pacote bilionário de benefícios sociais no Congresso, já capitaliza a chegada do dinheiro junto ao eleitorado. Bolsonaro, que tem nas mãos o poderoso holofote da Presidência, vem perdendo essa batalha de comunicação.

“O presidente só sabe pregar para convertido, só fala para esse povo radical que gosta do discurso contra a urna. Isso não atrai um único voto para ele fora da bolha. E ele precisa de voto. As nossas pesquisas mostram que ele está estagnado há semanas”, diz um aliado.

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Não é por falta de conselho que Bolsonaro vem colocando a perder suas chances de reeleição. Os caciques do centrão apelam com certa frequência para que ele vire o disco, esqueça o TSE e passe a falar das conquistas do governo. Bolsonaro, quando não fala de urna, fala de arma ou de outras abobrinhas, mas nunca do que realmente é importante.

“Cada erro de Bolsonaro nessa fase está sendo anotado. É o famoso ‘eu avisei’. Os erros serão lembrados no momento do desembarque, quando a vitória de Lula ter se tornado inevitável”, diz um apoiador do presidente.

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