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O que fez Henrique Meirelles voltar para os braços de Lula

O ex-ministro da Fazenda do governo Michel Temer declarou apoio ao petista em evento nesta segunda

Por Gustavo Maia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 19 set 2022, 11h56

Presidente do Banco Central nos dois mandatos de Lula, entre 2003 e 2010, e ministro da Fazenda do governo de Michel Temer, entre 2016 e 2018,  quando se candidato ao Palácio do Planalto pelo MDB, Henrique Meirelles foi um dos oito ex-presidenciáveis que declarou apoio ao petista em reunião com o ex-presidente nesta segunda. Em uma fala detalhada sobre “os fatos” dos governos Lula, Meirelles explicou o que o levou até ali.

“Eu, na minha vida, pessoal e profissional, sempre me baseei em fatos. Eu acho as opiniões muito importantes, eu acho a política fundamental, porque define a vida, em última análise, de todos nós, agora eu quero aqui me ater a fatos específicos. E fatos que mostram a comparação brutal, importante”, declarou o ex-secretário estadual da Fazenda e Planejamento do governo João Doria (PSDB), cargo que deixou em abril deste ano.

Meirelles lembrou que serviu por oito anos no Banco Central a convite de Lula e disse que, nesse período, mais de 10 milhões de empregos foram criados no Brasil. “Isso é um fato. Isso não é questionável. Cerca de 40 milhões de brasileiros saíram da pobreza. Isto mudou a vida do país, mudou o país, eu diria, por um longo tempo. Tivemos um crescimento médio de 4% durante esse período”, complementou.

Ele então passou a comparar os crescimentos econômicos sob Lula e sob Bolsonaro, ressaltando que agora está havendo uma “injeção eleitoreira” de dinheiro, de recursos da economia, “que vai criar um problema grande para ser resolvido à frente”. Quase que se colocando à disposição, ele acrescentou que é possível de resolver, “é viável, será resolvido, mas é uma coisa que vai dar trabalho”.

“E tudo isso faz com que a previsão de crescimento do Brasil seja 2 e pouco esse ano e 0,5% no ano que vem. Quer dizer, esta é a herança que está sendo deixada. Durante aquele período, além de um crescimento forte, 4% de crescimento em oito anos é uma coisa relevante, no último ano foi mais de 7%, no ano de 2010, inflação na meta”, afirmou o economista, criador do teto de gastos tão criticado por Lula.

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O ex-ministro destacou ainda a inflação média de 4,50%, dentro da meta, entre 2005 e 2010, e disse que, a longo prazo, é isso que maximiza emprego. “E nós estamos vendo aí os efeitos desse descontrole inflacionário e fiscal atual, efeito que corrói o salário das pessoas, corrói o auxílio, corrói todo o padrão de vida da população”, comentou.

Ele também mencionou as reservas internacionais, abastecidas nos governos Lula em quase 300 bilhões de dólares, e a dívida bilionária com FMI sanada sob a gestão do petista. E lembrou que o Brasil enfrentou com sucesso a crise econômica mundial de 2008, com a menor e mais curta recessão no mundo.

“Portanto, isto é um resumo dos fatos. Isto é, na minha opinião, o que interessa: é emprego, é renda, padrão de vida da população, e mostrar quem faz, quem realiza, essa história de só falatório pode impressionar muita gente, mas eu acredito em fatos, presidente. Eu olho e vejo resultados do seu governo. Isso nos faz estar aqui. E, portanto, vamos em frente. Estou aqui com tranquilidade, com confiança, porque eu sei o que funciona e o que pode funcionar no Brasil”, concluiu.

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