Dependendo só de uma canetada de Jair Bolsonaro para passar por uma importante reorganização, a Polícia Federal voltou a viver sob fantasmas.
Uma ala da cúpula do órgão diz que o atual diretor-geral, Rolando Souza, tem prazo de validade: o fim do inquérito de Sergio Moro no STF — que aguarda definição sobre o depoimento de Bolsonaro para ser encerrado.
Depois disso, ele sai para um cargo no exterior e Bolsonaro termina o serviço colocando seu apadrinhado no comando do órgão. Alguém pensou em Alexandre Ramagem?
Na cúpula da PF, a leitura é de que o atual diretor-executivo Carlos Henrique Oliveira pode ser o futuro “DG”. Na avaliação dessa turma, Ramagem teria perdido prestígio, após erros na Abin.