O que diz o Exército sobre mensagens golpistas entre coronel e Mauro Cid
Medidas cabíveis no âmbito administrativo já estão sendo adotadas, diz nota da Força Armada
O Exército se manifestou sobre a troca de mensagens entre o coronel Jean Lawand Junior e o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid. As conversas em que tramam um golpe de Estado foram reveladas na edição de VEJA desta semana.
Em nota enviada ao Radar, a corporação militar diz que “opiniões e comentários pessoais não representam o pensamento da cadeia de comando do Exército Brasileiro”. O comunicado garante ainda que medidas administrativas “já estão sendo adotadas no âmbito da Força” e que “condutas individuais julgadas irregulares serão tratadas no âmbito judicial”.
Confira a nota na íntegra:
“Opiniões e comentários pessoais não representam o pensamento da cadeia de comando do Exército Brasileiro e tampouco o posicionamento oficial da Força. Como Instituição de Estado, apartidária, o Exército prima sempre pela legalidade e pelo respeito aos preceitos constitucionais. Os fatos recentes somente ratificam e comprovam a atitude legalista do Exército de Caxias.
Eventuais condutas individuais julgadas irregulares serão tratadas no âmbito judicial, observando o devido processo legal. Na esfera administrativa, as medidas cabíveis já estão sendo adotadas no âmbito da Força.
Em relação à função do Cel Lawand, citado na matéria da Revista Veja como Subchefe do Estado-Maior do Exército, este Centro esclarece que o referido militar serve no Escritório de Projetos Estratégicos do Estado-Maior do Exército.
Por fim, consciente de sua missão constitucional e do compromisso histórico com a sociedade brasileira, o Exército reafirma sua responsabilidade pela fiel observância dos preceitos legais e preservação dos princípios éticos e valores morais.
Atenciosamente”