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Noruega prorroga iniciativa para preservar florestas tropicais até 2035

O ministro do Clima e Meio Ambiente do país europeu elogiou o governo Lula pela redução do desmatamento na Amazônia

Por Gustavo Maia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 25 set 2024, 12h30
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  • O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e primeiro-ministro da Noruega, Jonas Gahr Støre, em Nova Iorque, em setembro do ano passado
    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e primeiro-ministro da Noruega, Jonas Gahr Støre, em Nova Iorque, em setembro do ano passado (Ricardo Stuckert/PR)

    País que mais doou recursos para o Fundo Amazônia, a Noruega anunciou nesta terça-feira a extensão da Iniciativa Internacional para o Clima e Florestas, a NICFI, até 2035, com o objetivo de interromper o desmatamento para limitar as mudanças climáticas e a perda de biodiversidade. “Garantir que esse trabalho continue é mais importante do que nunca”, declarou o primeiro-ministro norueguês, Jonas Gahr Støre.

    “A NICFI tem apresentado bons resultados. Agora estamos enviando um sinal claro ao mundo de que este é um trabalho que vamos priorizar no futuro. A Noruega continuará desempenhando um papel central no desenvolvimento da cooperação global sobre florestas”, acrescentou Støre.

    A Noruega colabora com vários países com florestas tropicais que conseguiram reduzir drasticamente o desmatamento nos últimos anos. O Brasil, por exemplo, reduziu o desmatamento na Amazônia em cerca de 65% em um ano e meio. O desmatamento na Indonésia permanece em um de seus níveis mais baixos em 20 anos e a Colômbia registrou os menores números em uma década. A Etiópia, por sua vez, protegeu florestas, restaurou grandes áreas e aumentou significativamente sua cobertura florestal.

    O ministro do Clima e Meio Ambiente da Noruega elogiou esses países pelos resultados robustos e pela boa cooperação. “Durante o mandato anterior do presidente Lula, o Brasil reduziu o desmatamento na Amazônia em 80% e cortou emissões equivalentes a cerca de 80 anos das emissões da Noruega. Após alguns anos difíceis, o Brasil está repetindo esse sucesso. A liderança do Brasil será crucial no período que antecede a cúpula climática do próximo ano na Amazônia”, afirmou Tore O. Sandvik, sem comentar as queimadas que se alastraram pelo bioma e por grande parte do país neste ano.

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    Estabelecida em 2008, a iniciativa também contribuiu para fornecer ao mundo imagens de satélite de alta resolução de todas as florestas tropicais, garantir os direitos dos povos indígenas e das comunidades locais, incentivar e capacitar empresas a exigir produtos livres de desmatamento, mobilizar financiamento privado para créditos de carbono de alta integridade e aumentar os esforços contra crimes florestais organizados.

    Neste ano, o governo da Noruega aumentou o financiamento da iniciativa em 1 bilhão de coroas norueguesas, elevando o valor total destinado em 2024 para mais de 4 bilhões de coroas (cerca de 400 milhões de dólares). A iniciativa foi inicialmente programada para continuar até 2030, mas agora foi estendida por mais cinco anos.

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