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Não quero Forças Armadas na favela brigando com bandido, diz Lula sobre RJ

Ele também avisou que, enquanto for presidente, "não tem GLO"

Por Gustavo Maia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 10 Maio 2024, 08h18 - Publicado em 27 out 2023, 14h43

O presidente Lula comentou nesta sexta o plano do seu governo para empregar militares no Rio de Janeiro e disse que não quer as Forças Armadas “na favela brigando com bandido”, porque esse não é o papel da instituição. E avisou que, enquanto ele for presidente, “não tem GLO” — sigla que designa as ações de Garantia da Lei e da Ordem já utilizadas nos últimos anos.

“O que nós queremos é que as Forças Armadas cumpram a sua função constitucional. Têm que cuidar da segurança desse país, do nosso espaço aéreo, geográfico, do nosso povo e defender o Brasil contra possíveis inimigos externos. É esse o papel das Forças Armadas. O que aconteceu recentemente com o 8 de Janeiro foi um desvio pela existência de um governante que sabia fazer tudo, menos governar, que achava que poderia utilizar as instituições como instrumento dele para fazer política, que não tinha nada de republicano na cabeça dele”, declarou Lula durante café da manhã com jornalistas no Palácio do Planalto, ao ser questionado sobre os seus planos para os militares.

Ele então relatou que teve nesta semana uma reunião com os três comandantes das Forças Armadas e com o ministro da Defesa, José Múcio, para discutir uma participação deles no Rio de Janeiro.

“Eu não quero as Forças Armadas, sabe, na favela brigando com bandido. Não é esse o papel das Forças Armadas. E enquanto eu for presidente não tem GLO. Eu fui eleito para governar este país e vou governar este país”, afirmou.

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“Agora, o que eu determinei é que a Aeronáutica pode reforçar o policialmente nos aeroportos, é que a Marinha pode reforçar o policiamento nos portos brasileiros, porque nos aeroportos as drogas e as coisas que são contrabandeadas são em quilos, nos navios são em toneladas, são contêineres com 30, 40 toneladas. Então é preciso que a Marinha tenha essa disposição. Foi feito um acordo com o ministro da Justiça, com o ministro da Defesa e com o governo do estado. Nós vamos ajudar”, complementou.

Lula concluiu dizendo que a Polícia Federal também não tem que fazer o papel que é o papel da polícia do estado, e sim ajudar “investindo em inteligência, detectando as pessoas e prendendo as pessoas”.

“Mas a gente não vai fazer nenhuma intervenção como já foi feita pouco tempo atrás, em que se gastou uma fortuna com o Exército no Rio de Janeiro e que não resolveu nada. Quando você faz uma intervenção abrupta, os bandidos tiram férias. Quando termina a intervenção, eles voltam. Sabe? Então, nós não queremos isso, nós queremos é a polícia estadual, a Guarda Nacional vai ajudar, a Polícia Rodoviária Federal vai ajudar, a Polícia Federal vai ajudar, o Exército vai ajudar dentro dos limites das Forças Armadas, e nós vamos tentar estabelecer esse papel”, finalizou.

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