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‘Não me oriento pelo terreno dos rancores’, diz Marina sobre apoio a Lula

Ex-ministra defende que candidatura vitoriosa nas eleições seja voltada à defesa de um programa, e não à figura de um só partido ou candidato

Por Laísa Dall'Agnol Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 3 jun 2022, 13h34 - Publicado em 3 jun 2022, 10h05
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  • Marina Silva (Rede) participa de ato em defesa da natureza e contra possíveis futuras políticas antiambientais, em frente ao Ministério do Meio Ambiente - 19/10/2018
    Marina Silva (Rede) participa de ato em defesa da natureza e contra possíveis futuras políticas antiambientais, em frente ao Ministério do Meio Ambiente - 19/10/2018 (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

    A todo momento questionada sobre eventual apoio a LulaMarina Silva (Rede) é reticente em cravar o endosso à candidatura do petista, mas dá sinais de que vai mesmo se aproximar do ex-presidente nesta campanha — porém, longe de “apoios incondicionais”.

    A ex-ministra, que já declarou estar “aberta” ao diálogo, rompeu com o PT para disputar a eleição de 2010 e acabou se distanciando de Lula após ataques do cacique e de dirigentes do partido feitos na campanha de 2014 — disputada novamente contra Dilma –, e na esteira da defesa que fez ao impeachment.

    De lá para cá, muitas águas rolaram — os ânimos se esfriaram, o cenário político mudou drasticamente e, com ele, as preocupações se voltaram ao combate à ‘Bomba Bolsonaro’.

    “Não me oriento pelo terreno dos rancores. O que existem são divergências políticas, e não subjetivas. E, por isso, posso até ter diferenças com o partido e o candidato, mas eles têm compromisso com a democracia e, no momento, são eles que reúnem as melhores condições para derrotar Bolsonaro”, diz a ex-ministra ao Radar.

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    Na última semana, a Rede decidiu fechar apoio à candidatura de Fernando Haddad (PT) ao governo de São Paulo, o que foi visto por aliados como mais um sinal da reaproximação entre Marina e Lula. O próprio Haddad, inclusive, tem sido um dos articuladores da tentativa de união dos ex-aliados.

    Independentemente da configuração dos apoios, a ex-ministra defende que a candidatura vitoriosa nas eleições deste ano não pode “ser o Lula ou o PT”, mas sim o conjunto de anseios da sociedade brasileira, sintetizado em um programa — programa esse, de reconstrução do cenário “pós-guerra” deixado pelo atual presidente da República.

    Muito além do resgate do estado democrático de direito, diz Marina, devem ser prioridades do novo governo pontos como a restituição de políticas públicas fundamentais, a recuperação econômica, o combate à desigualdade e a transição energética.

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    Para a ex-ministra, a urgência da defesa das agendas soma-se a outro desafio latente — a construção de um governo e de um Legislativo capazes de enfrentar os arroubos antidemocráticos alicerçados por Bolsonaro e que farão parte da futura oposição.

    A antiga “polarização” entre PT e PSDB, pondera a também ex-senadora — que deve disputar uma vaga na Câmara neste ano –, vai deixar saudades no Congresso brasileiro.

    “O que está vindo por aí é uma oposição orquestrada, sem limite democrático (…) Aquela oposição de engravatados do PSDB vai dar muita saudade ao PT, e aquela oposição de boina e vermelha do PT ainda vai dar muita saudade ao PSDB. E olha que quem está falando isso é alguém que viveu experiências muito dolorosas em função da violência política que viveu. Mas o que vem por aí é incomparavelmente pior”, declara.

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