Black Friday: Revista em casa a partir de 8,90/semana

Radar

Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Notas exclusivas sobre política, negócios e entretenimento. Com Gustavo Maia, Nicholas Shores e Pedro Pupulim. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

‘Não me oriento pelo terreno dos rancores’, diz Marina sobre apoio a Lula

Ex-ministra defende que candidatura vitoriosa nas eleições seja voltada à defesa de um programa, e não à figura de um só partido ou candidato

Por Laísa Dall'Agnol Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 3 jun 2022, 13h34 - Publicado em 3 jun 2022, 10h05
  • Seguir materia Seguindo materia
  • A todo momento questionada sobre eventual apoio a LulaMarina Silva (Rede) é reticente em cravar o endosso à candidatura do petista, mas dá sinais de que vai mesmo se aproximar do ex-presidente nesta campanha — porém, longe de “apoios incondicionais”.

    A ex-ministra, que já declarou estar “aberta” ao diálogo, rompeu com o PT para disputar a eleição de 2010 e acabou se distanciando de Lula após ataques do cacique e de dirigentes do partido feitos na campanha de 2014 — disputada novamente contra Dilma –, e na esteira da defesa que fez ao impeachment.

    De lá para cá, muitas águas rolaram — os ânimos se esfriaram, o cenário político mudou drasticamente e, com ele, as preocupações se voltaram ao combate à ‘Bomba Bolsonaro’.

    “Não me oriento pelo terreno dos rancores. O que existem são divergências políticas, e não subjetivas. E, por isso, posso até ter diferenças com o partido e o candidato, mas eles têm compromisso com a democracia e, no momento, são eles que reúnem as melhores condições para derrotar Bolsonaro”, diz a ex-ministra ao Radar.

    Na última semana, a Rede decidiu fechar apoio à candidatura de Fernando Haddad (PT) ao governo de São Paulo, o que foi visto por aliados como mais um sinal da reaproximação entre Marina e Lula. O próprio Haddad, inclusive, tem sido um dos articuladores da tentativa de união dos ex-aliados.

    Continua após a publicidade

    Independentemente da configuração dos apoios, a ex-ministra defende que a candidatura vitoriosa nas eleições deste ano não pode “ser o Lula ou o PT”, mas sim o conjunto de anseios da sociedade brasileira, sintetizado em um programa — programa esse, de reconstrução do cenário “pós-guerra” deixado pelo atual presidente da República.

    Muito além do resgate do estado democrático de direito, diz Marina, devem ser prioridades do novo governo pontos como a restituição de políticas públicas fundamentais, a recuperação econômica, o combate à desigualdade e a transição energética.

    Para a ex-ministra, a urgência da defesa das agendas soma-se a outro desafio latente — a construção de um governo e de um Legislativo capazes de enfrentar os arroubos antidemocráticos alicerçados por Bolsonaro e que farão parte da futura oposição.

    Continua após a publicidade

    A antiga “polarização” entre PT e PSDB, pondera a também ex-senadora — que deve disputar uma vaga na Câmara neste ano –, vai deixar saudades no Congresso brasileiro.

    “O que está vindo por aí é uma oposição orquestrada, sem limite democrático (…) Aquela oposição de engravatados do PSDB vai dar muita saudade ao PT, e aquela oposição de boina e vermelha do PT ainda vai dar muita saudade ao PSDB. E olha que quem está falando isso é alguém que viveu experiências muito dolorosas em função da violência política que viveu. Mas o que vem por aí é incomparavelmente pior”, declara.

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Semana Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    Apenas 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

    a partir de 35,60/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.