Namoro de Randolfe com o PDT não vingará, diz Waldez Góes
Senador tentou, em sigilo, construir uma aliança com o governador para virar pedetista, mas Góes rejeitou o apoio do parlamentar
![O governador do Amapá, Waldez Góes (PDT)](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2020/02/waldez.jpg?quality=90&strip=info&w=1280&h=720&crop=1)
Adversário do governador do Amapá, Waldez Góes, o senador Randolfe Rodrigues (Rede) tentou em sigilo aliar-se ao desafeto para mudar de partido e migrar ao PDT. O próprio Góes confirmou ao Radar que chegou a ter reuniões com Randolfe para tratar da surpreendente proposta do parlamentar da Rede.
“Ele fez muitas incursões para vir ao PDT. Fez reuniões comigo no palácio e me recebeu na casa dele levantando a possibilidade de me apoiar”, diz Góes.
Como a conversa não vingou, Randolfe tentou apear Góes da legenda numa articulação com o cacique do partido Carlos Lupi. O chefe do PDT confirmou ao Radar a aproximação. “Há conversas para que Randolfe seja o nosso candidato ao governo do Amapá, sim”, disse, minimizando a inimizade entre os conterrâneos. “São apenas rivais políticos, não vejo porque não se aproximarem”, disse Lupi.
Há 15 anos no PDT e considerado um dos quadros históricos do partido, Góes diz, no entanto, que não há possibilidade de o desejo de Lupi se concretizar: “Lupi sempre foi muito reto, muito correto comigo. Não tem a menor chance de vingar esse projeto”, diz Góes, lembrando que seu principal rival no estado, João Capiberibe (PSB), disputa a prefeitura de Macapá nessas eleições com o apoio de Randolfe.