A representação feminina no comando das comissões permanentes da Câmara dos Deputados será de apenas 1/6 em 2023. A taxa é similar à das deputadas (87) entre os 513 parlamentares da Casa.
Apenas cinco dos 29 colegiados que já escolheram seus presidentes terão mulheres na chefia. São elas: Bia Kicis (PL-DF), na de Fiscalização Financeira e Controle; Célia Xariabá (PSOL-MG), na da Amazônia e Povos Originários e Tradicionais; Lêda Borges (PSDB-GO), na de Defesa dos Direitos da Mulher, Luisa Canziani (PSD-PR), na de Ciência, Tecnologia e Inovação; e Luizianne Lins (PT-CE), na de Direitos Humanos, Minorias e Igualdade Racial.
Resta apenas uma comissão sem comando definido até o momento, a de Desenvolvimento Urbano, que ficou com o MDB. Caso o partido indique uma mulher para este posto, a cota feminina nos colegiados subirá para 20%.