O MPF no Distrito Federal vai entrar com uma ação civil pública contra a OAB por supostas falhas no exame da entidade, ocorrido em dezembro.
Um grupo de estudantes foi ao procurador Paulo Roberto Galvão nesta semana para apontar falhas nos enunciados de duas questões da prova, elaborada pela Fundação Getúlio Vargas.
“O último exame da Ordem foi repleto de questões mal formuladas, com erros graves de enunciados, em especial nas provas de Direito Constitucional e Direito do Trabalho, prejudicando mais de sete mil candidatos”, disse Pedro Auar, um dos candidatos e integrante desse movimento.
Nas conversas com os formandos, a OAB negou falhas no exame e que aquele era o entendimento da banca responsável pelas provas.
O Conselho Federal da OAB e a Coordenação Nacional do Exame de Ordem informaram que todos os pedidos de recursos foram analisados pela banca organizadora da prova dentro dos prazos estabelecidos no edital do XXX Exame de Ordem Unificado. E que as respostas aos recursos foram divulgadas na sexta-feira passada (17).
“A OAB reitera que o edital que rege o Exame foi seguido de maneira correta e não houve prejuízo a nenhum candidato que tenha feito a prova, não existindo motivo para a anulação do Exame ou para devolução dos valores das inscrições”.
A OAB informou também não ter sido informada oficialmente pelo órgão, tampouco instado para apresentar informações.