O Ministério Público Federal acaba de entrar no TRE do DF com duas ações pedindo que José Roberto Arruda e o deputado distrital Leonardo Prudente – aquele da propina na meia – percam seus cargos. O procurador regional eleitoral, Renato Brill de Góes, afirma que os dois cometeram infidelidade partidária ao deixarem o DEM e que, portanto, seus cargos devem ser entregues aos substitutos imediatos.
Tanto Arruda quanto Prudente alegaram “razões pessoais” para deixar o partido, mas o procurador afirma que a alegação não se enquadra entre as entendidas pelo TSE como justa causa para desfiliação. O partido deles, o DEM, tinha até 30 dias para pedir seus mandatos. Como não pediu, o Ministério Público ficou autorizado a fazê-lo. Arruda e Prudente têm cinco dias para apresentar defesa.