Ministério da Defesa diz que vai substituir coronel excluído pelo TSE
Pasta afirmou que "não há interferência das posições pessoais dos integrantes no trabalho da equipe" que fiscaliza o sistema eletrônico de votação
O Ministério da Defesa se posicionou nesta segunda sobre a decisão da cúpula do TSE de descredenciar um coronel do Exército designado como representante da pasta para a fiscalização das eleições deste ano, por disseminar informações falsas sobre o sistema eleitoral brasileiro, e informou que indicará um substituto para integrar a equipe das Forças Armadas.
A pasta disse que o trabalho do grupo no âmbito da fiscalização do sistema eletrônico de votação “é técnico e realizado de forma coletiva por seus integrantes, além de ser estritamente institucional” e que, por isso, “não há interferência das posições pessoais dos integrantes no trabalho da equipe”.
“Entende-se que as outras instituições, da mesma forma, realizam o trabalho de fiscalização com esse perfil, ou seja, independentemente das posições pessoais dos integrantes de suas equipes”, acrescentou a Defesa.
Com relação às publicações do coronel Ricardo Sant’Anna nas redes sociais, a pasta afirmou que “os militares ficam sujeitos à regulação das Forças”, sem especificar se haverá implicações para o militar. E informou que “já no fim de semana passado, o Exército havia decidido selecionar um novo integrante para a equipe em substituição ao atual”.
“Assim que a seleção estiver concluída, o TSE será informado a respeito”, concluiu.
O ofício enviado na manhã desta segunda pelo presidente da Corte, Edson Fachin, e pelo vice, Alexandre de Moraes, que vai assumir o comando do tribunal a partir da semana que vem, diz que Sant’Anna disseminou “informações falsas a fim de desacreditar o sistema eleitoral brasileiro”.
As postagens foram reveladas na última sexta-feira pela coluna de Rodrigo Rangel, no portal Metrópoles, que foi apontada pelos ministros no documento. Segundo a notícia, Sant’Anna se apresenta na internet como um militante bolsonarista e integrava o grupo que, desde a semana passada, analisava o código-fonte das urnas eletrônicas — depois que o ministro da Defesa enviou o pedido “urgentíssimo” para acessar os dados, que já estavam disponíveis desde outubro do ano passado.
De acordo com o Metrópoles, o coronel publicou no Facebook postagens com questionamentos à integridade do sistema de votação adotado pelo TSE. Uma delas chegou a ser marcada como “informação falsa” pela rede social. Um vídeo divulgado por ele comparou o voto à compra de um bilhete de loteria. Depois de ser questionado pelo veículo, o militar apagou o perfil.
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