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Militares que fuzilaram carro de músico no Rio vão a júri no dia 15

Duas pessoas morreram em caso de 2019 que ficou conhecido pelos 80 tiros disparados; 12 homens do Exército são réus por homicídio

Por Lucas Vettorazzo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 6 set 2021, 09h30
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  • Nesta semana fará dois anos e cinco meses desde que militares do Exército mataram o músico Evandro Rosa e o catador de materiais recicláveis Luciano Macedo, em Guadalupe, na entrada da favela do Muquiço, na zona norte do Rio.

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    O caso ficou conhecido pelos 80 tiros que os soldados dispararam em direção ao veículo que o músico estava com sua esposa, seu sogro e sua filha de sete anos. O catador foi morto enquanto tentava ajudar a família.  

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    No próximo dia 15, os doze integrantes do Exército que respondem por homicídio, tentativa de homicídio e omissão de socorro enfrentarão o júri da Justiça Militar. Diferentemente do tribunal do júri na justiça comum, os militares são julgados por um juiz federal togado e quatro militares de patentes superiores às dos réus. 

    A patente mais alta entre os acusados é segundo-tenente. Depois dele, tem um terceiro-sargento, dois cabos e oito soldados. Todos eles respondem em liberdade. O crime ocorreu três meses depois do fim da intervenção federal na segurança pública do Rio, encerrada em dezembro de 2018.

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    A data da sessão foi definida em junho passado pela juíza Mariana Aquino, da 1ª Auditoria da 1ª Circunscrição Judiciária Militar. Na última terça ela determinou testes no sistema de som do auditório no Rio. A sessão está marcada para começar às 9h.  

    O advogado dos acusados, Paulo Henrique Mello, disse que mostrará que os militares estavam em “missão oficial e agiram dentro dos ditames legais”. O MPM pediu, nas alegações finais, a condenação de parte dos acusados. O Radar apurou que ficou comprovado que pelo menos um réu participou da ação, mas não puxou o gatilho e por isso espera-se que ele seja absolvido.

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    Segundo uma pessoa que acompanha o processo de perto, a possibilidade maior é que o júri acompanhe a indicação do MPM. Essa mesma fonte, contudo, reconhece que o momento atual do Brasil é, no mínimo, delicado para se condenar um militar na ativa.

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