Ao omitir a participação do ex-ministro José Dirceu e do presidente da Câmara Eduardo Cunha em traficâncias da Lava Jato, o lobista Júlio Camargo correu o risco de ver invalidada a sua delação premiada. Passada a crise, ele deu à sua defesa uma tarefa mais prosaica. Quer que seus advogados e assessores atuem para que ele deixe de ser tratado como lobista e seja identificado apenas como “empresário”.
Estaria ele preocupado com sua reputação?