Sob disputa judicial desde abril, a eleição na Federação Paulista de Judô ganhou mais um capítulo às vésperas das Olimpíadas de Tóquio. O Tribunal de Justiça de São Paulo analisou recurso da entidade e manteve a anulação do pleito, decidida em maio, por entender que ocorreram irregularidades.
Desta forma, fica valendo a ordem para a atuação do interventor, Caio Pompeu de Souza, no comando da entidade, até as próximas eleições regulares. O TJSP deu razão ao movimento Renova Judô, chapa de oposição nas eleições da federação.
A Justiça comum confirmou decisão proferida administrativamente pelo Tribunal Arbitral, no Superior Tribunal de Justiça Desportiva, da Confederação Brasileira de Judô. A corte identificou indícios de irregularidade no processo de eleição e determinou a realização de um novo pleito.
“Agora, finalmente o Tribunal de Justiça de São Paulo julgou improcedente a tentativa da antiga gestão de, na Justiça Comum, impedir a intervenção decidida pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva do Judô. Acertou o Tribunal de Justiça. Virada essa página, o interventor terá muito trabalho para auditar as contas da antiga gestão e conduzir de forma independente e democrática novo processo eleitoral”, afirmam os advogados do Renova Judô, Carlo Frederico Müller e Renato Ribeiro de Almeida.