Desde as primeiras horas desta quinta-feira, diplomatas do Itamaraty estão preparando uma manifestação do governo brasileiro para condenar a invasão da Rússia à Ucrânia, mas a divulgação do posicionamento vai depender de autorização do presidente Jair Bolsonaro, se na semana passada disse ser solidário aos russos, durante encontro com o presidente Vladimir Putin, em Moscou.
O texto deve ter uma linguagem cuidadosa, com menções à Carta das Nações Unidas, mas se opõe explicitamente ao ataque ordenado por Putin a cidades ucranianas.
“Não dá pra fingir que nada aconteceu”, comenta um integrante da cúpula do Ministério das Relações Exteriores, sob condição de anonimato.